sexta-feira, 28 de novembro de 2008

quarta-feira, 11 de junho de 2008

Introdução

Este blog tem como principal objetivo, exibir as atividades realizadas na disciplina Ensino de Geografia, Estágio e Vivência Docente, do 3° ano matutino do curso de Geografia da Universidade Estadual de Londrina sob orientação da Profa. Dra. Rosely Sampaio Archela.

Resenhas, comentários de artigos e bibliografias sobre o ensino da Geografia

Resenha do Texto: A geografia na escola

O presente textos nos fala acerca da Geografia que está presente entre as disciplinas das grades curriculares e possui fortes ligações com o sistema escolar ambos, frutos do século XIX. A partir do ideal iluminista, que defendia a idéia do poder da razão humana, há uma ampliação na defesa pela expansão da cultura para todos, e assim a transformação do meio.
Os direitos passam a ser fundamentados antropocentricamente, juntamente com a defesa do direito universal de todos os homens, que se expressou na Declaração Universal dos Direitos Humanos.
Neste sentido, a escola passa a ser defendida como meio para a formação de cidadãos.Baseando-se no ideal de igualdade a burguesia passa a defender os seus interesses apoiando a escolarização para todos, pois assim os servos poderiam tornar-se cidadãos para participarem do processo político.Em 1782, na França inicia-se a organização da instrução pública e, além disso, a educação é proclamada universal, gratuita, laica e obrigatória, uma vez proclamado que todos os homens são iguais conseqüentemente a educação deve se estender a todos, sendo assim a educação também deverá ser gratuita.
Enquanto classe emergente a burguesia implanta uma nova forma de legitimidade através do mérito escolar, ou seja, o estudo, o diploma. Pois a implantação do modo de produção capitalista só poderá se instalar através da educação, retirando do homem a ignorância e os equalizando.
Ao longo do século XIX a escola e a escolarização se firmam, juntamente com a consolidação do Estado Nacional e do capitalismo, o que faz com que as escolas européias, assumissem um caráter nacional para a imposição da nacionalidade. O que faz com que disciplinas como a Geografia, a História e a Língua Nacional, se tornassem fortes instrumentos de poder para a instauração da hegemonia burguesa, através de delimitações geográficas de suas fronteiras, pela tradição, e línguas comuns.
O que faz com que a geografia entre na grade curricular por razões geopolíticas, onde diferentes interesses políticos, econômicos e sociais estão em jogo. Porém o objetivo não é o de fazer o homem raciocinar sobre o espaço, mas sim o de fazer dele um inventário, para delimitar o espaço nacional e situar o cidadão neste quadro.
Mas através dos ensinamentos passados pela Geografia Tradicional, o que se verifica é que há uma evidência do natural sobre o social, para que este seja visto como natural, priorizando os elementos da natureza, o que torna o ensino da geografia a-crítico e a-histórico. Há uma fragmentação da idéia de que não é preciso compreender a relação entre homem e natureza, mas apenas de memorizar um saber sobre a natureza física.Para ensinar uma geografia que não isole sociedade e natureza, o professor precisa conhecer a origem do conteúdo.
Deste modo o objetivo do trabalho apresentado é o de centrar sua atenção no conteúdo que a geografia ensina e não na forma como ele é trabalhado.Um das maiores dificuldades encontradas pelo professor de geografia é exatamente na forma fracionada e parcial que se encontra o conteúdo desta disciplina, tornando-se segundo o texto “o principal obstáculo à prática docente do professor interessando em desenvolver uma proposta pedagógica, que abarcando dialeticamente as duas ordens cognitivas, propicie o conhecimento da totalidade social” (Fontes, 1989).
Os saberes relacionados à geografia já existiam bem antes dela ser sistematizada como ciência no século XIX na Alemanha, país este que se tornou pioneiro na introdução desta disciplina no currículo escolar e universitário, e é através de Alexander von Humboldt e de Karl Hitter que, Alexander von Humboldt e de Karl Hitter que vai se ter uma geografia institucionalizada dentro das universidades.
E uma vez dentro das universidades o papel da geografia deixa de ser estratégico para ser ideológico. Sendo em 1820, a data em que a cátedra de geografia é instituída na Universidade de Berlim.Um dos períodos decisivos para a geografia é quando esta ciência alcança o status acadêmico, tornando-se obrigatória nos currículos escolares e também devido à uma Alemanha unificada na busca por expansão.Já em 1870, a derrota da França para a Alemanha é atribuída à qualidade do ensino que este país.
O que provoca uma mudança em relação ao sistema de ensino ministrado no país Francês, o que faz com que a geografia francesa seja edificada sobre bases de trabalhos alemães, que acaba por fornecer elementos necessários para a formulação possibilista.Contudo, percebem-se quais são as preocupações teóricas que levam ao desenvolvimento da geografia, articulada com motivações de natureza política.

Bibliografia

FONTES, R. M. P. do A. Da Geografia que se Ensina à gênese da Geografia Moderna. Florianópolis: UFSC, 1989.

Artigos e textos elaborados

1° TEXTO ELABORADO: PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS

QUE SÃO OS PCN's?
Os Parâmetros Curriculares Nacionais servem como um apoio essencial dos professores, pois propõem uma revisão dos currículos, que orientam o trabalho cotidianamente realizado pelos professores e especializado em educação de nosso país, portanto, os Parâmetros serve de base ás discussões e ao desenvolvimento do projeto educativo das escolas.Os conteúdos são diferentes conforme os ciclos, neste caso, citarei os conteúdos do terceiro ciclo, que são: A construção do espaço – O território – Os lugares – O tempo da sociedade e o tempo da natureza – A conquista do lugar como conquista da cidadania – Os fenômenos naturais, suas regularidades e possibilidade de previsão pelo homen – Cartografia e mapeamento, é também, desenvolver opiniões dos alunos pertinentes aos assuntos de sua realidade.
FORMAS SUGERIDAS PARA TRABALHAR COM OS CONTEÚDOS
Na construção do espaço, trabalhar as mudanças nas relações sociais do trabalho e a diferença entre campo e cidade.Fenômenos naturais, trabalhar os relevos e suas formações, erosão e desertificação, águas, clima e etc.Portanto, existem várias maneiras de aplicação dos conteúdos, basta apenas ser criativo.
TERMINOLOGIA ADOTADA
Sempre usar terminologia de fácil compreensão e adotar métodos sempre concretos, mas lembrando também que a questão abstrata desperta o aluno, fazendo com que ele pense por si próprio. E sempre trabalhar o sentido das palavras, para facilitar a compreensão do aluno.
ESCOLA GEOGRÁFICA
A questão da escola geográfica é um pouco complicada, pois aborda várias concepções históricas, acredito que todas as foram de grande importância, pois, são elas que contribuíram para o atual pensamento geográfico. Portanto, a Ciência geográfica usada nas escolas tem que abordar várias concepções fazendo da geografia um estudo perfeito.
TEMAS TRANSVERSAIS
Os temas transversais e a interdisciplinaridade devem ser tratados de maneira aberta e em conjunto, de forma que se integrem, a fim de chegar a algum conceito concreto. Portanto não se reduz.São utilizados varios temas transversais masos aplicados à geografia, têm como intenção preencher as lacunas no qual a ciência geográfica não atende, portanto fazem partes deste temas assuntos como ética, pluralidade cultural, orientação sexual, meio-ambiente, saúde e etc. Estes temas também podem ser entendidos como complemento perfeito para assimilação completa do conhecimento.Há também as propostas de como trabalhar com os temas os tema urbanização e degradação ambiental, inserir temas transversais com saúde, educação ecológica, valorização dos princípios do ser humano, entre outros. Lembrando sempre que se deve esclarecer aos alunos o porquê destes temas transversais.
FUNDAÇÃO TEÓRICA E METODOLÓGICA PARA A ÁREA DA GEOGRAFIA
É importante saber que cada professor expressa diversas experiências vívidas e também que a sala de aula é um ambiente complexo, portanto o professor sempre deve relevar as seguintes condições: 1 - Desenvolver um clima de aceitação e respeito mútuo, desenvolver o conhecimento de forma clara e objetiva. 2 - Oferecer oportunidades, por meio de tarefas organizadas, permitindo um posicionamento autônomo do aluno.2 - Estimular o senso crítico do aluno, fazendo com que ele pense por si próprio e crie opiniões diante de sua realidade
Referências Bibliograficas:
BRASIL. MEC – Ministério da Educação e Desporto: Secretaria da Educação Fundamental. PCN - Parametros Curriculares Nacionais: Terceiro e Quarto Ciclos – Geografia. Brasilia: SEF, 1998

1° ARTIGO
Título
O PROTIFÓLIO COMO MÉTODO DE ENSINO -APRENDIZAGEM

Resumo
Este trabalho tem como principal objetivo, a reflexão sobre o que é um portifólio e sua aplicação na área de Educação. No 3°ano do ccurso de Geografia da Universidade Estadual de Londrina, nos é ministrada uma disciplina que está intitulada de Ensino,Estágio e Vivência Docente, que é ministrado pela Profa. Dra. Rosely Sampaio Archela, do qual realizamos nossos encontros todas as quartas-feiras e este artigo surgiu como uma busca para a dinamização do ensino, através do portifólio.Para a elaboração deste trabalho foram realizadas consultas via internet, bem como nas Bibliotecas Central e Setorial da Universidade Estadual de Londrina.
Palavra chave: Portifólio; educação; dinamização
Introdução
Um portifólio é uma lista de trabalhos e ações de um interventor, onde pode ser individual ou em conjunto que é utilizado para dinamizar sua atuação no mercado de trabalho. Quando é utilizado em sala de aula o professor pode ter um melhor acompanhamento com relação à monitoria dos seus alunos.Segundo Lellis (2007,p.02): é uma forma contínua e diagnostica no processo de ensino e aprendizagem. É uma forma diagnóstica e contínua de avaliação de um trabalho, desenvolvido onde se pode verificar e problematizar hipóteses em várias situações. Já é usado á mais de 20 anos, em cerca de mil universidades em todo o mundo.Na área da Educação é formada geralmente por: capa, índice, desenvolvimento, introdução, desenvolvimento pessoal, desenvolvimento social, desenvolvimento acadêmico, conclusão e anexos. É mais utilizado na forma digital.O portifólio pode ser considerado um material acumulativo pelo desenvolvimento de um conjunto de ações de sucesso voltados ao melhor resultado de uma pesquisa ou de um trabalho. Buscando mostrar os trabalhos desenvolvidos, e identificar possíveis potenciais e erros através da divulgação rápida que a internet nos possibilita nos dias atuais.A coletânea de trabalhos, provas e exercícios contidos na pasta individual, permitem construir, entre outras coisas, o perfil acadêmico do aluno, refletindo o ritmo e a direção de seu crescimento, os temas de seu interesse, suas dificuldades e o potencial a ser desenvolvidoAlém de sua própria produção acadêmica, o aluno é incentivado a colecionar, no portfólio o registro de suas reflexões e impressões sobre a disciplina ou curso, opiniões, dúvidas, dificuldades, reações aos conteúdos e aos textos indicados, às técnicas de ensino, sentimentos, situações vividas nas relações interpessoais e outros aspectos.O portifólio deve ser trabalhado corretamente, deve haver um padrão para que todos possam usufruir das pesquisas e trocar informações que é o principal objetivo do portifólio. Trocar informações entre os pesquisadores e a todos que queiram ter acesso àquele conteúdo.Primeiro, no caso de utilizar o portifólio para avaliação em escola, é necessário estabelecer regras e padrões para que todos os blogs fiquem mais ou menos parecidos quanto a sua estrutura, para facilitar o acesso ao conteúdo.Posteriormente é necessário estabelecer um tema para que os alunos pesquisem e discutam, pois esse diálogo evidencia a busca por diversas visões sobre um mesmo tema, enriquecendo o leitor.Muitos alunos apesar da dificuldade inicial de organizar e estruturar o portfólio, reconhecem-no como importante instrumento reflexivo, não só para o professor avaliar o aluno, mas, principalmente, para a formação do aluno. Muitos retomam o tema trabalhado no Portfólio em seus Trabalhos de Conclusão de Cursos (TCCs), caracterizando seu papel de destaque no amadurecimento reflexivo no contexto escolar e proporcionando uma discussão mais aprofundada nos trabalhos de encerramento de curso, pautados acima de tudo no cotidiano de cada professor pesquisador.No momento devido, todo esse material colecionado poderá oferecer subsídios para a avaliação do aluno, do professor, dos conteúdos e das metodologias de ensino, assim como para estimar o impacto da disciplina, curso ou programa educacional.O portifólio pode ser usado também como forma de avaliação à distância, isso ocorre exatamente por conta de seu caráter de individualização, um ponto positivo desse método é que com sua adoção o professor pode efetuar uma avaliação continuada.Como utilizar o portifólio pra o ensino da Geografia
No caso da Geografia, o portifoloio além da importância para o registro de todos os trabalhos criados pelo aluno e pelos seus colegas, ainda contribui para uma visualização diferenciada sobre diversos temas, e a possibilidade de se fazer comentários e postar imagens enriquece ainda mais o trabalho.O curso de Geografia consiste em muitos trabalhos de campo, sendo essa uma característica que advêm da Geografia Tradicional e é utilizada até hoje, como meio pra a observação dos temas como é na realidade.Para muitos alunos que não podem ir a estes trabalhos de campo por diversos motivos podem acompanhar através dos trabalhos de campo virtual.

Conclusão
O portifólio é um avanço com relação aos instrumentos que pode ser utilizado para avaliação e registro de todas as atividades realizadas pelos alunos durante sua vida acadêmica. No caso da Geografia, esse aluno pode ter acesso a diferentes estudos de paisagens, processos, fenômenos e trabalhos de campo sem sair de casa, e ainda fazer links ou salvar os trabalhos para sempre ter acesso quando quiser.Para os professores, é uma forma muito boa para avaliar seus alunos e conhecer a realidade de cada um, a forma de expor as idéias, de pensar, de agir, além de poder rever alguns trabalhos sempre que desejar.Ou seja, o portifólio no ensino de Geografia pode ser utilizado para diversos fins, seja pesquisas, textos, trabalhos, ou qualquer outra forma de estudo.Professores atuais e futuros professores podem utilizar esse instrumento no seu exercício de docência, pois é inovador e pode muito contribuir para troca de informações, organização de conteúdos, avaliação, e na sua atuação como profissional.
Referências Bibliográficas
LELLIS, Cedna Maria da Silva. O que é e porque utilizar o portifólio.Uberaba,2007
MACIEL, Cristiano; COSTA, Renata; SILVA, Rodrigo Leite da. Critérios de Avaliação para Portfólios Eletrônicos. Internacional Conference on Engineering and Technology Education -
INTERTECH. Santos, SP. Anais em CD-ROM. IEEE. 17 a 20/03/2002.
MOULIN, N. Utilização do Portfólio na Avaliação do Ensino a Distância http://www.abed.org.br/publique/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=112&sid=122&UserActiveTemplate=4abedacessado em 06 jun 2008.

Plano de aula simulada 1° semestre

PLANO DE AULA SIMULADA

1.Identificação:

Data: 23/04/2008
Série:8°série
Tema da aula: Vegetação do Continete Africano

2.Objetivo:

O principal objetivo desta aula é fazer o aluno conhecer um pouco mais sobre a vegetação do continente africano.

3.Conteúdo:

A posição do Continente Africano, a grande extensão territorial e a distância das massas de ar conferem a áfrica uma grande diversidade natural(PIFFER,2005,p.124).
As transformações vegetais da áfrica apresentam-se bastante modificadas pela intervenção humana. Então tenhamos por base a vegetação primitiva exposta no mapa através do retro-projetor. Ocorrem cinco tipos de vegetação no Continenet, são eles:

*Floresta Equatorial: surgem nas áreas de clima equatorial, onde o índice pluviométrico é mais elevado. Encontra-se na Bacia do Congo e em alguns trechos do litoral da Guiné, Nigéria, Gana e Costa do Marfim. Possui grande variedade de espécies vegetais, sendo sua madeira largamente explorada pela indústria madereira.
*Savana: ocorre principalmente nas áreas de clima tropical úmido. A Savana é encontrada logo ao note e ao sul da floresta equatorial, a oeste da Ilha de Madagascar, Moçambique e em trechos da áfrica so Sul. A Savana é uma vegetação predominantemente herbácea, com árvores isoladas, sendo o hábitat dos animais de grande porte( elefante, girafas, leões, etc.). Abrange cerca de 40% do território africano.
*Estepe: ocorre nas áreas compreendidas entre as savanas e os desertos, em trechos de menor índice pluviométrico, de clima tropical seco. As estepes, onde predominam as gramíneas são utilizadas para a criação de gado.É uma zona de transição vegetativa e climática entre a área de Savana e o Deserto.
*Vegetação Desértica: aparece nos desertos africanos, em forma de pequenos tufos. Apenas nos oásis, em virtude da maior umidade, surgem concentrações vegetais, destacando-se a tamareira.
*Vegetação Mediterrânea: surge nas áreas de clima mediterrâneo e é formada, em alguns trechos, por florestas de pinhos e carvalho. Predominam as culturas de oliveiras, vinhas e frutas.
Curiosidade: O Baobá, é uma árvore que poderia ser considerada árvore símbolo da áfrica, o nome Baobá significa árvore de mil anos, que pode viver de 3 a 6 mil anos. Eles se desenvolvem-se em zonas sazonalmente áridas, e são árvores de folhas caducas, caindo suas folhas durante a estação da seca. Alguns tem a fama de terem vários milhares de anos mas como a sua madeira não produzanéis de crescimento, isto é impossivél ser verificado: poucos botânicos dão crédito a essas reinvindicações de idade extrema. O Baobá é a árvore nacional de Madagascar e o emblema nacional do Senegal.
4- Metodologia
Será utlizado o retro-projetor, giz (branco) e quadro negro.
5- Avalização
Fazer um breve relatório sobre os principais pontos abordadas e entregar no final da aula.
Referências Bibliográficas
ADAS,Melhem.Geografia: o quadro politíco e econômico do mundo atual. São Paulo:Moderna,v.4.3ed.1995.
PIFFER,Osvaldo. Geocontexto: Geografia para o ensino fundamental 8°. São Paulo: IBEP.1ed.2005.

Plano de aula simulada 2º semestre

Vivência Docente - Estágio na Escola

RELATÓRIO DE ESTÁGIO DE OBSERVAÇÃO


Resumo


Atendendo as exigências da disciplina Ensino de Geografia e Estágio de Vivência 6EST01 do curso de Geografia matutino da Universidade Estadual de Londrina do qual é ministrada pela Profª. Drª. Rosely Sampaio Archela, estarão sendo feitas algumas reflexões acerca do estágio de observação de aulas de geografia no ensino fundamental. Este trabalho foi realizado na Escola Estadual Evaristo da Veiga, no município de Londrina. Tivemos a feliz oportunidade de observar as aulas do professor responsável pela disciplina Bruno César Leite.

Palavras – chave: Ensino de Geografia, Observação de Aulas, Escola Pública, Professor.

Introdução


O presente relatório tem por objetivo apresentar os resultados e apontamentos referentes ao Estágio de Vivência desenvolvido nos dias 27, 29 de maio e 03 e 05 de junho de 2008, realizado no Colégio Estadual Evaristo da Veiga, localizado na Rua Goiás n°544, centro, no município de Londrina, com a autorização do Prof° Bruno César Leite. O estágio acompanhado a alunos de 5° séries B, C e D do ensino fundamental, no período da tardeEste estágio faz parte das exigências da disciplina 6EST01 Ensino de Geografia Estágio e Vivência Docente , ministrada pela professora Rosely Archela.Não queremos com este realtório avaliar professores e alunos em relação aos aspectos qualitativos dirigidos a ambos e sim direcionar sobre os seguintes aspectos: as condições da estrutura física do colégio, a relação professor-aluno, os conteúdos geográficos abordados em sala entre outros apontamentos que serão discutidos ao longo do relatório.
1-Descrição das atividades observadas


No primeiro dia, 27 de maio, foram observadas as aulas das turmas ‘B’ e ‘D’.; primeiramente, a 5ª série ‘B’, cujo tema da aula foi “Oceanos e mares do Globo”, presente no livro didático que os alunos dispunham. Foi possível perceber uma boa disciplina por parte dos alunos ao longo de toda a aula, tendo o professor um bom controle das conversas paralelas realizadas pelos alunos. Foram realizadas leituras sobre o tema no livro didático, tanto pelo professor quanto pelos alunos. Além disso, o professor Bruno utilizou-se da lousa para repassar o conteúdo, analisou os mapas do livro didático, relacionando-os com a matéria abordada.Ao término da aula, seguimos para a sala dos professores, onde permanecemos até o início da aula da 5ª série ‘D’. O tema abordado foi “Ilhas”, e a leitura do livro didático também foi aplicada aos alunos, que por sua vez, mostraram-se mais indisciplinados.Ambas as turmas foram alertadas de um trabalho sobre “Continentes” que deveriam apresentar para a sala na semana seguinte. O professor auxiliou os alunos, falando das fontes em que deveriam consultar para realizar este trabalho, exigindo qualidade e organização para apresentá-lo.No dia 29 de maio, a turma observada, primeiramente, foi a 5ª série ‘D’. Desde o início da aula os alunos mostraram-se agitados, fazendo com que o professor necessitasse alterá-los de lugar. O tema abordado foi “Oceanos e mares do Globo”, porém, desta vez, o professor utilizou o mapa mundi para orientar os alunos, além do uso da lousa e livro didático. Em seguida, acompanhamos a aula da 5ª série ‘C’, que se mostrou agitada após terem aula de Educação Física. O tema da aula foi “Ilhas”, e o professor utilizou lousa e livro didático para passar a matéria. Após a intervenção do professor na briga entre dois alunos, a sala ficou em silêncio até o final da aula. Em seguida, foi realizado o intervalo, onde permanecemos na sala dos professores até o início da aula da 5ª série ‘D’. Desta vez, a aula foi sobre “Classificação dos Mares”, sendo utilizado o livro didático, lousa e o mapa mundi para a orientação dos alunos. Os alunos se mostraram mais interessados a participar da aula no momento em que o professor os chamou para apontarem alguns mares no mapa mundi. Ao término da aula, seguimos novamente para a 5ª série ‘C’, no qual alguns alunos chegaram atrasados, atrapalhando a aula do professor. Após chamar a atenção, foi iniciada a aula pelo professor, que abordou o tema “Oceanos e mares do Globo”, utilizando lousa e mapa mundi, onde os alunos puderam interagir, apontando alguns mares. Essa dinâmica acabou causando tumulto na aula.No dia 03 de junho, iniciamos a aula com a 5ª série ‘B’ e depois 5ª ‘D’. Para esta data estava marcada a apresentação do trabalho sobre “Continentes”, onde cada grupo, com uma média de cinco alunos cada, deveria falar sobre um determinado continente mundial. Em ambas as salas foi possível perceber que os alunos não tinham organizado muito bem a apresentação, a grande maioria dos grupos não souberam dividir as falas, esclarecer os conteúdos, e muitas vezes se mostraram desinteressados e alheios ao assunto. O professor se mostrou chateado e incomodado pelo fracasso das apresentações, no qual cerca de apenas um grupo de cada sala conseguiu se destacar na apresentação. A proposta era simples, os alunos deveriam procurar imagens, das mais variadas, sobre o continente selecionado, e citar algumas características do mesmo; colando todas estas informações numa cartolina. Além disso, exigiu-se um pequeno relatório, contendo toda a parte ‘teórica’ do assunto. Essa metodologia não se mostrou satisfatória, pois os alunos não se empenharam para aprender e apresentar em sala de aula.No dia 05 de junho, o mesmo foi cobrado dos alunos, a apresentação dos trabalhos sobre “Continentes”, da 5ª série ‘D’ e ‘C’. Novamente pudemos perceber o desinteresse dos alunos, tendo apenas dois grupos da 5ª série ‘C’ se destacado na apresentação. Neste dia nós, estagiárias, tivemos a permissão do professor para participar mais da aula, escolhendo os grupos que iriam apresentar os trabalhos, além de questioná-los sobre o conteúdo pesquisado. As salas não se mostraram contra este procedimento.Avaliação geralAtravés deste trabalho, pudemos observar os diversos comportamentos que caracterizam cada aluno. Notamos que em todas as salas, muitos alunos têm o costume de dedurar uns aos outros, chamando o professor para falar algo sobre o colega; porém, este não costuma dar atenção em casos assim. Outro fato semelhante ocorreu quando determinados alunos fizeram brincadeiras para chamar a atenção do restante da sala, inclusive do professor, e não obtiveram sucesso, pois ele não teve a reação esperada por esses alunos.Isso nos fez refletir sobre as abordagens comportamentais de Skinner, o Comportamento Operante, onde o condicionamento ocorre se, após a resposta, segue-se um estímulo reforçador, que pode ser um reforço (positivo ou negativo) que "estimule" o comportamento (aumente sua probabilidade de ocorrência), ou uma punição (positiva ou negativa) que iniba o comportamento em situações semelhantes posteriores. Desta forma, se o professor mantém uma postura que não estimula que fatos como este aconteçam, espera-se que os alunos não valorizem tanto este tipo de ação, justamente por não chamarem a atenção, e não as repita com freqüência, ou até mesmo, deixe de fazê-las. Como diz Fontana e Cruz: “Se o comportamento é seguido por uma conseqüência agradável, ele tende a se repetir. Ao contrario, se a conseqüência for desagradável, o comportamento tem menos probabilidade de se repetir. Essas conseqüências, chamadas pelos comportamentalistas de reforçadores, ‘modelam’ o comportamento dos indivíduos, sendo responsáveis pela criação dos hábitos.” (FONTANA e CRUZ, 1998, p. 27).”Pudemos, por diversas vezes, ouvir do professor que a realidade nas escolas é bem diferente daquela que ouvimos durante as aulas de Ensino em Geografia, que há muita dificuldade em lecionar para as crianças, prender a atenção das mesmas e obter bons resultados no trabalho; porém, ele se mostra incansável, e com muita disposição para enfrentar essas barreiras. É necessária uma postura firme, pois se não os alunos acabam abusando e desrespeitando o professor. Isso foi comprovado por nós, que presenciamos afrontamentos de aluno para com o professor, o qual os alunos por fim, depois de serem alertados e chamados a atenção pelo professor, mantiveram-se mais disciplinados para não serem advertidos pela escola.

2-Descrição das instalações da escola


Para o desenvolvimento do processo ensino-aprendizagem requer condições físicas necessárias para o desenvolvimento da prática educacional, notamos que em relação a esse quesito o colégio satisfaz essa necessidade para realização efetiva dessa prática como, salas de aulas equipadas com carteiras e cadeiras conservadas, lousa, ventiladores, ou seja, recursos básicos para propiciar condições necessárias tanto para os alunos e os professores.O Colégio possui em cada sala de aula vídeo, televisores, pra que ocorra uma maior dinamização entre aluno e professor com relação a matéria apresentada. A biblioteca é bem equipada com bons livros, mapas e ao lado tem uma sala de informática, não há retroprojetores ou data shows, não estamos com isso querendo idealizar uma escola perfeita, a nosso ver, as condições são boas em relação às outras escolas públicas que se tem conhecimento no país,que são basicamente sucateamento e baixa qualidade do ensino público e gratuito.

3- Relação aluno-professor

A relação professor-aluno se apresentou de forma geral adequada um relacionamento descontraído e amigável, havendo respeito mutuo nos momentos de descontração e explicação dos conteúdos pelo professor, no qual sua interação com os alunos se processou.Nas turmas ele trabalhou de forma diferente, pois a 5°C gosta muito de leitura, então ele deixo que os alunos lessem, com isso ocorreu uma interação muito boa com a sala, e nas outras turmas ele não fez isso.Em alguns momentos o professor teve que fazer de voz altiva para que a sala não se dispersasse. na forma de prender à atenção dos alunos referente ao conteúdo exposto.

Conclusão

Fizemos qui um breve relato com relação ao nosso nosso primeiro contato com a sala de aula, por meio do estágio de vivência,falamos a cerca das condições físicas da escola, a relações professor-aluno e aluno-aluno, além da forma de abordagens de conteúdos geográficos.O estágio foi de foi muito impotante, porém 10 horas é muito pouco pra a busca da compreensão de ser professor.
Com está experiência procuramos fazer uma discussão em sala de aula juntamente com o professora pra que possamos melhorar cada vez através das experiências trazidas pelos nossos companheiros.
Referências Bibliográficas

FONTANA, R; CRUZ, R. Psicologia e Trabalho Pedagógico. São Paulo: Atual, 1998.




RELATÓRIO DE ESTÁGIO 2° SEMESTRE

Resumo

Atendendo as exigências da disciplina Ensino de Geografia e Estágio de Vivência 6EST01 do curso de Geografia matutino da Universidade Estadual de Londrina do qual é ministrada pela Profª. Drª. Rosely Sampaio Archela, estarão sendo feitas algumas reflexões acerca do estágio de observação de aulas de geografia no ensino fundamental. Este trabalho foi realizado no Colégio Estadual Professor José Aloísio Aragão no município de Londrina. Tivemos a feliz oportunidade de observar as aulas do professor responsável pela disciplina Anderson Alex Mazieri.

Palavras – chave: Ensino de Geografia, Observação de Aulas, Escola Pública, Professor.

Introdução

O presente relatório tem por objetivo apresentar os resultados e apontamentos referentes ao Estágio de Vivência desenvolvido nos dias 24 á 28 de novembro de 2008, realizado no Colégio Estadual Professor José Aloísio Aragão, localizado na Rua Piauí n°720, centro, no município de Londrina, com a autorização do Prof° Anderson Alex Mazieri. O estágio acompanhado a alunos de 2° C e do 3° A, 3°B. 3°C, e 3°D do ensino médio, no período da manhã. Este estágio faz parte das exigências da disciplina 6EST01 Ensino de Geografia Estágio e Vivência Docente , ministrada pela professora Rosely Archela. Não queremos com este relatório avaliar professores e alunos em relação aos aspectos qualitativos dirigidos a ambos e sim direcionar sobre os seguintes aspectos: as condições da estrutura física do colégio, a relação professor-aluno, os conteúdos geográficos abordados em sala entre outros apontamentos que serão discutidos ao longo do relatório.

1-Descrição das atividades observadas

No primeiro dia, 24/11, foi observada a turma do 2° C, cujo tema da aula foi “Políticas Raciais no Brasil”o professor utilizou um texto intitulado “A Formação da Sociedade Brasileira”, mas fala apenas da questão indígena, pois a aula demorou a começar devido a correção da tarefa, que a meu ver poderia ter sido mais rápida. Durante a correção da tarefa teve muita indisciplina da sala, mas logo o professor conseguiu o controle.
No segundo dia, 25/11, observamos as turmas do 3°C, 3°A e 3°D, com tema “América do Norte”, o professor falou sobre o último trabalho a ser feito sobre os blocos econômicos: Nafta, Mercosul e Alça, que poderia ser feito individual, em dupla ou em trio, o que facilitou bastante a vida escolar dos alunos pois eles ainda teriam outras provas e outras disciplinas. Foi também marcada a ultima prova de Geografia e a data da recuperação. Houve um pouco de indisciplina durante as aulas, mas nada que o professor não pudesse controlar.
No terceiro dia, 26/11, observamos a turma do 3° B, com o tema “América do Norte” foi uma aula bem tranaquila.
No quarto dia 27/11, observamos a turma do 3° A e do 3°B, com o tema “América do Sul”, na turma do 3° Atinha muita conversa, que fez com que o professor ameaçasse um grupo de alunos de colocar pra fora, pois tinha muitos alunos interessados na aula e eles estavam atrapalhando.
No quinto dia 28/11, observamos a turma do 2°C, 3° C e do 3° D,na turma do 2° C o tema foi”Cultura Afro-brasileira”, onde os alunos se mostraram bastante interessados pelo tema e na turma do 3°C e do 3° D foi da a aula com a temática” América Central” e tirada algumas dúvidas para a prova.


2-Descrição das instalações da escola

Para o desenvolvimento do processo ensino-aprendizagem requer condições físicas necessárias para o desenvolvimento da prática educacional, notamos que em relação a esse quesito o colégio satisfaz essa necessidade para realização efetiva dessa prática como, salas de aulas equipadas com carteiras e cadeiras conservadas, lousa, ventiladores, ou seja, recursos básicos para propiciar condições necessárias tanto para os alunos e os professores. O Colégio possui em cada sala de aula vídeo, televisores, pra que ocorra uma maior dinamização entre aluno e professor com relação a matéria apresentada. A biblioteca é bem equipada com bons livros, mapas e ao lado tem uma sala de informática, não há retro-projetores ou data shows, não estamos com isso querendo idealizar uma escola perfeita, a nosso ver, as condições são boas em relação às outras escolas públicas que se tem conhecimento no país, que são basicamente sucateamento e baixa qualidade do ensino público e gratuito.

3- Relação aluno-professor

A relação professor-aluno se apresentou de forma geral adequada um relacionamento descontraído e amigável, havendo respeito mutuo nos momentos de descontração e explicação dos conteúdos pelo professor, no qual sua interação com os alunos se processou.


Conclusão

Fizemos aqui um breve relato com relação ao nosso nosso primeiro contato com a sala de aula, por meio do estágio de vivência,falamos a cerca das condições físicas da escola, a relações professor-aluno e aluno-aluno, além da forma de abordagens de conteúdos geográficos.O estágio foi de foi muito importante, porém 10 horas é muito pouco pra a busca da compreensão de ser professor.
Com está experiência procuramos fazer uma discussão em sala de aula juntamente com o professora pra que possamos melhorar cada vez através das experiências trazidas pelos nossos companheiros.